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Lideranças industriais debatem reforma tributária com o vice-presidente Geraldo Alckmin


28.07.2023


O presidente da Adial, Zé Garrote, e o presidente-executivo, Edwal Portilho, o Tchequinho, participaram hoje, 28.07, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás do encontro de representantes do governo federal com lideranças do agronegócio, indústria, comércio e serviços. Dentre os participantes estiveram o vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que participou de Tóquio por videoconferência, onde cumpre agenda governamental, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a deputada federal, Adriana Accorsi, e o deputado estadual, Lucas do Vale.


Zé Garrote destacou a importância da reforma tributária, mas enfatizou que é necessário reavaliar alguns pontos para que o Centro-Oeste não seja prejudicado. Ele defendeu a manutenção de recursos e fundos especiais, como o FCO, para fomentar o desenvolvimento da região e promover incentivos industriais.


"Precisamos de espaço para que os pontos sejam avaliados de maneira que o Centro-Oeste não fique desfavorecido. Necessitamos de recursos e fundos especiais para que possamos desenvolver. Não tem como desenvolver uma região se não tiver um programa de incentivo industrial e fiscal para que as indústrias possam chegar", avaliou Zé Garrote.


Destacou ainda que a indústria do Brasil já participou de quase 30% do PIB brasileiro e hoje está na casa dos 12%. "Não existe nenhum país bem desenvolvido que não tenha passado pelo processo de industrialização. E para ocorrer a industrialização tem que passar por dois caminhos: a primeira é educação e depois a inovação", acredita.


O presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, expressou sua preocupação com a perda de incentivos fiscais que a reforma tributária acarreta para Goiás, apontando que isso pode afetar a competitividade e o desenvolvimento industrial do estado.


O governador Ronaldo Caiado aproveitou a ocasião para apresentar as demandas necessárias para o crescimento do Estado, incluindo a questão do gasoduto. Ele também ressaltou a importância do FCO para o desenvolvimento econômico de Goiás e pediu que as propostas do estado sejam ouvidas e consideradas nas discussões sobre a reforma tributária.


O deputado estadual Lucas do Vale reconheceu o esforço do governo federal em investir na área do agronegócio com o Plano Safra e pediu que a autonomia dos municípios e dos estados não seja prejudicada na reforma tributária.


Em sua participação remota, o ministro Carlos Fávaro, destacou o momento de união e construção e celebrou o lançamento do maior Plano Safra da história do país. Ele mencionou a questão da taxa de juros que pode dificultar a ampliação de crédito e considerou importante o fórum dos empresários manifestarem interesse na redução das taxas.


O vice-presidente Geraldo Alckmin escutou prontamente as demandas do setor. Além de participar das discussões sobre a reforma, também foi agraciado com a Gran Cruz Tiradentes, a mais alta comenda de Goiás, em comemoração ao aniversário de 165 anos da Polícia Militar do Estado.


Para Alckmin a reforma tributária é um grande desafio. "Trabalhamos com desenvolvimento inclusivo, com estabilidade, empregabilidade e sustentabilidade. Três coisas são fundamentais na economia: câmbio, juros e impostos". Explicou também que não é possível reduzir rapidamente os juros, mas que provavelmente será mantido, e que o objetivo é simplificar reforma tributária.

O vice-presidente defendeu o caminho do diálogo para a solução dos entraves. "Quando a gente ouve mais a gente erra menos", enfatizou.


Com relação às considerações apresentadas pelo presidente da Adial, o vice-presidente Geraldo Alckmin concordou e ressaltou a necessidade imediata de investimentos na educação básica e tecnológica. Citou também com problemática a falta de profissionais capacitados no mercado. Sobre inovação disse que haverão grandes investimentos no setor de pesquisas, inovação e desenvolvimento.


Sandro Mabel, presidente da Fieg, Márcio Andrade, representante da Fecomércio, Rubens Filleti, presidente da Acieg, Luís Alberto, presidente da OCB, Valdir Ribeiro, presidente da FCLD, Eduardo Veras, vice-presidente da FAEG, Antônio Chavaglia, presidente da Comigo e Célio Abba, representando a AER44, destacaram pontos referentes à carga tributária, incentivos fiscais, autonomia dos estados e municípios, relações trabalhistas, pequenas empresas, reforma administrativa, taxas de juros, cooperativismo, redução da dependência de fertilizantes internacionais, apoio a indústria nacional e energia.



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