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Enel Goiás está à venda


28/04/2022


Chineses, espanhóis, português e dois grupos brasileiros estão de olho na movimentação da Enel Goiás. A estatal italiana contratou o banco de investimento do Itaú Unibanco Holding SA para assessorá-la nesta negociação. A Enel Goiás está há quase seis anos no Estado. Desde 2017, quando assumiu a Celg D, ela enfrenta desafios para conseguir efetuar melhorias no fornecimento de energia. A Enel Goiás é classificada entre as piores concessionárias do País. Ranking elaborado e divulgado pela Aneel mostra que a empresa teve o terceiro pior desempenho entre 29 companhias de grande porte avaliadas em 2021.

O preço de venda pode chegar a US$ 2 bilhões de dólares (R$ 10 bilhões), incluindo as dívidas. A Enel pagou R$ 2,1 bilhões para adquirir a Celg-D dos antigos controladores, a Eletrobras e o Estado de Goiás, em um leilão de privatização em 2016.

Entre as empresas interessadas em adquirir a Celg-D, que distribui energia no Estado de Goiás e atende 3,27 milhões de clientes, estão a CPFL Energia, controlada pela State Grid Corporation of China, a Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, e a EDP Brasil, da qual a portuguesa EDP é a maior acionista. Outras candidatas são as brasileiras Energisa e Equatorial Energia. O valor patrimonial da Celg-D gira em torno de R$ 5 bilhões.

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