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COP27: Indústria brasileira na Conferência sobre Mudanças Climáticas


31/10/2022


A indústria brasileira estará presente na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP27, entre os dias 6 a 18 de novembro, no Egito. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) será a representante brasileira.

O setor industrial vai apresentar a estratégia de sustentabilidade que tem contribuído para o Brasil avançar em direção a uma economia de baixo carbono, orientada por tecnologias limpas e processos produtivos mais eficientes, mostrando iniciativas concretas para enfrentar a crise climática global.

A indústria brasileira é considerada uma das mais competitivas do mundo quando se fala em sustentabilidade e emissões de gases de efeito estufa (GEE). O setor vem atuando com grande protagonismo para acelerar a implementação de estratégias, progra

O Brasil vai apresentar em um estante experiências bem-sucedidas de empresas que estão desenvolvendo estratégias de redução e neutralização de emissões de GEE, visando contribuir com os esforços globais de descarbonização. Os cases ilustram ações relacionadas aos quatro pilares da estratégia de baixo carbono estabelecidos pela CNI – transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal. E também vai oportunizar discussões sobre questões relevantes para o país nessa temática, como financiamento de ações climáticas e novas tecnologias, entre as quais, o hidrogênio verde.

Temas em negociação Na COP27, os países devem definir aspectos relativos à implementação do Acordo de Paris, tratado que rege as medidas de redução de emissão de gases estufa, discutir e reavaliar os compromissos firmados e dar previsibilidade ao financiamento climático.

A expectativa da indústria é que as discussões dessa edição da COP girem em torno dos seguintes pontos:

  • Aquecimento global: continuidade das discussões sobre os compromissos e medidas concretas dos países para limitar o aumento da temperatura em 1.5° C.

  • Mercado de carbono: discussões sobre as regras, procedimentos e outras questões como a infraestrutura para o funcionamento do mercado global de carbono.

  • Financiamento: progresso na mobilização de recursos financeiros e efetiva contribuição de um piso de US$ 100 bilhões por ano proveniente dos países desenvolvidos.

  • Adaptação: evolução da agenda com foco no aumento do financiamento climático para ações de adaptação.

  • Transparência: definição de regras sobre as informações relativas ao cumprimento das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), que são as metas definidas pelos países.

Metas do Brasil estabelecidas no Acordo de Paris -Reduzir em 37% as emissões de GEE até 2025 e em 50% até 2030 (tendo como base o ano de 2005).

– Atingir a neutralidade climática até 2050.

– Zerar o desmatamento ilegal até 2028. (Com informações do Portal da Indústria)

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