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Adial na Ficomex

28.08.2024


O presidente do Conselho da Adial, Zé Garrote, participou do Painel do Agro na Ficomex nesta quarta-feira, 28. Ao seu lado estavam o ex-presidente da Adial, Otávio Lage, e o presidente-executivo da Fieg, André Rocha



Para Zé Garrote, o Brasil vem passando por um processo de desindustrialização, apesar de ser um país fortemente voltado para o agronegócio. "Curiosamente, não temos fábricas de tratores e automóveis que atendam plenamente esse setor. Nosso modelo de infraestrutura foi baseado em rodovias, o que limita o escoamento da produção", pontua.



Ele completa que o agro é um setor promissor, ja que o País oferece  boas condições ambientais, como terras férteis, clima favorável e chuvas. No entanto, é fundamental industrializa os produtos para agregar valor. "A Reforma Tributária trará impactos significativos, e aguardamos a Reforma Administrativa para otimizar os processos", explica.



Otávio Lage compartilhou um pouco de sua trajetória com a Jalles Machado, destacando o foco na qualificação profissional. Ele explicou: "Investimos em tecnologia para automação industrial e aumento da produtividade rural. Com isso, conseguimos alcançar uma produção de 95 a 96 toneladas por hectare", revela.



Mercado externo


Para o presidente do Conselho da Adial, a exportação brasileira possui grande potencial de crescimento, com produtos de alta qualidade e empresários que investem nas indústrias já estabelecidas no país. No entanto, para destravar o verdadeiro potencial da economia brasileira, é necessário avançar em algumas frentes cruciais.



"Desburocratizar os processos e oferecer incentivos para a exportação são passos fundamentais para promover a competitividade internacional de nossos produtos", explica. Além disso, um dos maiores desafios a serem superados está na infraestrutura logística e portuária, que atualmente carece de contêineres e de modernização, dificultando o escoamento de mercadorias para o mercado externo.


Outro entrave importante é o setor elétrico. A falta de energia de qualidade e com confiabilidade compromete o pleno funcionamento da indústria e a expansão de novos negócios. Para que o Brasil possa deixar de ser "o país do futuro" e se firmar como uma potência global, é imperativo que invista de forma estratégica em sua infraestrutura, tanto logística quanto energética.


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